Um detalhe extremamente importante no meio desse caminho é conseguir a verba necessária para incrementar a execução da ideia. Embora vários empreendedores recorram a familiares ou a uma poupança própria para dar o primeiro passo, com o negócio começando a andar, será necessário um aporte maior.
É nesse momento que o investimento anjo entra em cena: um investimento de menor porte (entre R$50 mil e R$700 mil, em média) para ajudar o negócio a dar um salto maior.
É por isso que, geralmente, os investidores anjo podem ser também conselheiros da startup, potencializando seu dinheiro investido em smart money – dinheiro inteligente. Isto é, o investidor irá colocar na startup, não apenas seu dinheiro, mas o conhecimento que adquiriu ao longo dos anos de trabalho sobre o mercado em que atua.
E isso é de um valor inestimável para um empreendedor que está começando seu negócio numa área onde, não necessariamente tem um vasto conhecimento. Assim, o investidor pode alertar ao empreendedor sobre obstáculos que possam vir a aparecer e formas de lidar com eles.
E, finalmente, uma dica importante é agendar com antecedência os encontros com o conselheiro, assim como a data e a duração de cada um. Assim, ele ficará a par do que está acontecendo na startup, e poderá ajudar de forma mais efetiva.