“Parte dos fundos brasileiros que saíram para buscar investidores anjos estrangeiros não estavam em busca apenas do dinheiro desse anjo, mas do conhecimento. O investidor anjo não estará aqui, mas ele pode ser contatado sobre o que fazer em determinadas situações, compartilhando sua experiência.” disse Rodrigo Menezes, sócio fundador da Derraik & Menezes Advogados.
O contrário também acontece, alguns investidores brasileiros também estão realizando investimentos no exterior por aprendizado, principalmente nos Estados Unidos, no Vale do Silício, em Israel e até em países europeus como Portugal e França. Eles vão para outros lugares com o intuito de aprender a dinâmica e o funcionamento do investimento anjo no exterior.
Se o investidor anjo não estiver saindo do Brasil apenas em busca de conhecimento, isso faz sentido?
Oportunidade
O investidor anjo pode ter um amigo ou colega com uma startup em outro país, se ele já conhece o mercado de atuação e existe uma afinidade entre ambos, isso se torna um oportunidade e a distância não se torna um entrave.
Profissional
Se ele já é investidor anjo profissional, tem diversos investimentos no portfólio e conhece o funcionamento, ele pode buscar oportunidades de investimento em startups estrangeiras. Nesse caso, ele inclusive poderia criar outras oportunidade para as empresas brasileiras em que investe, por meio de internacionalização ou de uma saída para os projetos brasileiros. Isso porque os investidores estrangeiros poderão se interessar pelo portfólio do investidor brasileiro, fazendo um follow-on (rodadas subsequentes de investimento) e aplicando capital em projetos brasileiros.
Assista ao vídeo completo do Congresso da Anjos do Brasil com o Rodrigo Menezes clicando aqui! Saiba mais sobre os eventos da Anjos do Brasil no nosso site.