Segundo ele, as quatro possibilidades de investimento crossborder (entre países) que são mais comuns são:
Professor/ex-aluno:
O primeiro caso visto com frequência é o investimento anjo de um professor para a startup de um aluno ou um ex-aluno. Por exemplo, muitos empreendedores vão estudar fora do Brasil e ao fazerem uma faculdade ou MBA, eles acabam conseguindo o investimento de um professor no seu projeto.
Além disso ser extremamente positivo, esse investimento funciona como um carimbo de qualidade, porque esses docentes, muitas vezes, já são investidores experientes, o que traz validação e reconhecimento à startup, facilitando assim um a busca de mais investidores.
Os investidores estrangeiros também costumam investir em setores em que eles já têm experiência. Por exemplo, se há um projeto no Brasil de um setor que o investidor conheça, ele já está mais afeito a investir, mesmo que não conheça o empreendedor.
Follow-on:
O caso mais comum de investimento estrangeiro no país é o follow-on, quando o investidor segue o processo de investimento.
Em vários casos, eles procuram startups que estejam no portfólio de aceleradoras globais, ou seja, que já passaram por um processo de aceleração. Nesse caso também há um selo, tão ou mais qualificado do que no caso do professor e do ex-aluno.
Copycat:
O último caso é o copycat. Modelos de startups que já foram testados em seus países e que deram certo. Isso tem uma natureza positiva que pode ser aplicável a determinado mercado.
Gostou do tema do Rodrigo Menezes? Ele irá participar novamente do Congresso da Anjos em junho desse ano e saiba muito mais sobre o panorama de investimento anjo. Faça sua inscrição pelo site clicando aqui!
Você também pode assistir essa palestra no nosso Canal do YouTube: