Mas, é exatamente nesse momento da “mão na massa” que você começa a perceber que nem tudo são flores. Afinal, muitas coisas foram pensadas, projetadas e implantadas no negócio e darão certo, mas outras precisarão de um empurrãozinho e principalmente, de uma perspectiva externa para ajudá-lo a enxergar soluções.
E para isso chame um conselheiro independente para te ajudar! Lembrando que nós já comentamos nesse post qual “A importância do conselheiro está em trazer uma visão externa para a startup”, então se você quer saber mais não deixe de ler!
Voltando ao tema do nosso texto, ao convidar um conselheiro para a sua startup, você pode ficar em dúvida se ele precisa ser remunerado ou não. Em princípio, o conselheiro/mentor/advisor não tem como objetivo o retorno financeiro! Porém, isso não significa que ele não precisa receber nada em troca por que isso não é uma regra. E você pode sim dar algo em troca pela contribuição do mentor, contudo, já deixe isso estabelecido desde o começo da relação de vocês.
Mas existem alguns critérios que devem ser levados em consideração para a remuneração, de acordo com Marcelo Amorim, da Jacard Investimentos:
“O futuro é sempre baseado em objetivos claramente mensuráveis, por exemplo, se o conselheiro atua na área técnica, então a hora que essa parte estiver pronta haverá um retorno relativo ao quanto ele ajudou nesse setor. Mas essa quantidade é muito relativa de caso para caso. De toda forma, sempre estabeleça algo crível, lembrando que a parcela para o conselheiro é pequena e no futuro, se houver uma capitalização ou aquisição, haverá uma parcela para o conselheiro,” disse Amorim.
Mas quais são as práticas mais comuns de contribuição no mercado? Algumas são:
Ações da empresa
Você pode oferecer ações futuras da sua startup, em caso de sucesso, sendo ela privada ou pública.
Cargo
Outra possibilidade, é que você ofereça um cargo de conselheiro fixo. Assim, ele se sentirá recompensado e valorizado pela sua empresa.
Dinheiro, nunca!
Marcelo Amorim frisou que a remuneração não deve ser feita em dinheiro, nunca. Porque a relação com dinheiro é a relação de uma empresa com um coaching porque, de acordo com Amorim: “o mentor é alguém com habilidade e vontade de compartilhar experiência para ajudar uma startup a crescer e crescer, engloba dar certo”.
Gostou das dicas? Confira a palestra completa do Marcelo Amorim no Congresso de Investimento Anjo da Anjos do Brasil no nosso canal YouTube!