Diante desse contexto, Paulo Andrez - investidor anjo e presidente emérito do EBAN - The European Trade Association for Business Angels, Seed Funds, and other Early Stage Market – falou sobre as vantagens da criação de fundos de co-investimento para as entidades públicas, durante a palestra realizada em 2015 no Congresso de Investimento Anjo da Anjos do Brasil.
Andrez explicou que em muitos países é comum o fundo perdido, ou seja, um fundo que disponibiliza recursos sem perspectiva de reembolso. Ainda segundo ele, não há motivo para que os governos continuem apenas com essa forma de investimento.
“Se os Estados parassem de dar fundos perdidos e direcionassem esse dinheiro para fundos de co-investimento, com investidores anjo em fundos de capital de risco, seria possível ter 6 vezes mais dinheiro para apoiar empresas. As pessoas discutem muitas vezes os budgets (orçamentos) que os Estados têm para apoiar os empreendedores, mas não discutem como utilizam. Por isso, a questão do fundo perdido deveria ser proibido, não há razão para existir. Assim, se a empresa tiver sucesso, ela devolve o dinheiro,” disse Paulo Andrez no Congresso.
1 - É um modelo muito mais econômico para o Estado;
2 - O co-investimento não tem comissão de gestão anual, como os fundos de capital de risco;
3 - Com esse fundo, evitam-se os riscos dos investimentos em startups serem considerados apenas para os amigos, trazendo mais transparência para o negócio;
4 - Atrai mais dinheiro para o ecossistema empreendedor. Se o governo tem um determinado montante de capital e co-investir com investidores anjo, esse dinheiro se multiplica.
5 - Os empreendedores não tem que migrar para os Estados Unidos para conseguir apoio;
6 - Criação de uma comunidade de investidores que aumenta e qualifica esse ecossistema, agregando valor ao papel dos investidores anjo no país.
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