Além disso, é importante conseguir não apenas o aporte, como também um investidor anjo com quem você tenha afinidade, que acredite no projeto da startup e que esteja disposto a ajudá-la a crescer.
Por isso, é bom se aliar a várias formas de como encontrar o investidor anjo ideal. Para uns, o Design Thinking pode ser de grande ajuda. Para outros, a análise FOFA pode ajudar ainda mais.
Também conhecida como SWOT, essa análise foi criada para ajudar na estruturação de empresas, mas não há nada que nos impeça de usá-la para encontrar o anjo ideal.
É bom relembrar que FOFA é um acrônimo para Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças (ou em inglês: Strenght, Weakness, Opportunities, Threats). E como usar essa análise?
Digamos que você tenha uma startup de alimentação. Então, em primeiro lugar, faça uma boa pesquisa sobre o investidor anjo que você está pensando em contatar. Descubra em que áreas ele costuma investir, quanto é o aporte dele, qual é a taxa de crescimento das startups que ele investiu.
Converse também com empreendedores investidos para saber como é o contato entre eles, se têm uma boa química. Depois, é bem simples: pegue um papel e divida ele em quatro quadrantes e escreva em cada um deles um dos conceitos, dessa forma:
Então, preencha com as informações que você coletou:
Então, compare as informações que você descobriu com o que você imaginava sobre o investidor. Se o investimento é feito em grupo, talvez um dos investidores conheça mais sobre o setor de alimentação e talvez outro tenha mais tempo disponível para fazer reuniões mais próximas com o time dos empreendedores.
Se sua conclusão for que as ameaças e fraquezas são maiores do que as forças e oportunidades, tudo bem. Procure outro e faça a análise novamente. E então, quando tiver a chance de falar com o investidor, lembre-se de fazer um pitch matador para que ele fique animado com sua solução e, de repente, venha a investir na sua startup.