Abrir uma startup é pensar em trazer novas possibilidades e soluções para nossa vida, muitas vezes, facilitando nosso dia a dia!

Para colocar o projeto em prática, com o produto ou serviço no mercado, e fazê-lo crescer é fundamental ter uma visão ampla. É nesse momento, que o empreendedor está tão envolvido com a operação da empresa e em fazer ela dar certo, que chega a hora de procurar um conselheiro que possa trazer uma visão de fora para o negócio porque, quem está dentro da dinâmica da startups, muitas vezes, não consegue analisar as situações de forma pragmática e não enxerga soluções para impasses. Por esse motivo, que o conselheiro é de suma importância para esse empreendedor, conforme pontuou Marcelo Amorim, da Jacard Investimentos durante o Congresso da Anjos do Brasil.

​“O mentor traz a perspectiva externa porque não está dentro dos problemas do dia a dia da empresa e, quem está na rotina, raramente tem o distanciamento para poder analisar de uma perspectiva externa para ser pragmático e objetivo quando precisa ser. Assim, um conselheiro de uma startup traz uma perspectiva externa.” disse Amorim.

A segunda coisa que um conselheiro agrega é a experiência e independência, e esse é um ponto extremamente importante porque mentores não estão ligados emocionalmente e nem contratualmente naquela organização e podem expressar seus pontos de vista claramente.

Outro caráter importante de se ter um conselheiro é que ele automaticamente agrega credibilidade ao negócio: “se um jovem consegue um conselheiro que é razoavelmente importante no segmento dele e que tem uma carreira profissional destacada, é um investidor destacado, ele agrega credibilidade de imediato.” falou Amorim.

Ter um mentor também é importante por ele ter uma boa rede de parceiros. Apesar disso ser um motivador, lembre-se que ele não é o principal ponto para tê-lo na sua empresa. Só a visão externa e distanciada dele já trará múltiplos benefícios para sua startup.

Quer saber mais sobre o universo de investimento anjo? Inscreva-se no Congresso de Investimento Anjo da Anjos do Brasil! Nós promovemos o maior evento desse segmento no país com novidades e palestrantes que fazem a diferença nesse ecossistema. Para participar e ver nossa programação acesse: http://congresso.anjosdobrasil.net/.

Prêmio Anjos do Brasil!

Ainda durante o Congresso teremos a 1ª edição do Prêmio Anjos do Brasil que reconhece destaques de 2017, tanto startups investidas quanto investidores anjo, participantes ou não de uma rede.
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Serão premiado 3 investidores e 3 startups! Se inscreva aqui: http://www.anjosdobrasil.net/premio.html.

Realizar investimento anjo em uma empresa que está em seu início é mais arriscado do que investir em papéis do Tesouro Direto ou em outras formas de investimentos mais seguros. Mas como nem sempre a opção mais fácil ou óbvia é a mais interessante, vamos enumerar pontos que vão fazer com que você perceba que realizar um investimento anjo é realmente um ótimo negócio! 

1 - Como dissemos, alguns investimentos são mais seguros do que o investimento anjo, mas eles não trarão tanto retorno financeiro. Isso acontece exatamente porque há uma limitação, ou seja, os ganhos com uma startup investida de sucesso serão muito superiores aos de negócios mais previsíveis porque startups são inovadoras e escaláveis.

2 - Ser um investidor anjo não é apenas aplicar o seu dinheiro e esperar que ele se multiplique, é muito mais do que isso! O investidor participa de um ecossistema que faz a diferença na economia do país. De acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups) em 2015, as empresas iniciantes movimentam aproximadamente R$ 2 bilhões ao ano e isso que traz novas tecnologias para o país, além de soluções para as necessidades que vão surgindo e principalmente, novos empregos!
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3 – Estando ativo nesse ecossistema, o investidor se mantém atualizado sobre as novidades no mercado, novas possibilidades de negócios e de contribuição para a sociedade, como por exemplo, ao participar como mentor de uma startup de impacto social.

​4 – O investidor anjo não só aprende com esses negócios inovadores, mas também tem a possibilidade de compartilhar seu conhecimento e experiência com empreendedores que estão começando suas carreiras.

5 – União de capital e propósito. Um investidor anjo é motivado também por um propósito, ele investe em uma empresa em que acredita, atuando como um mentor não apenas pelo retorno financeiro, mas porque quer fazer parte dessa mudança na sociedade, por meio de um ecossistema de inovação que traz soluções e gera novas formas de trabalho.

Além desses fatores, há também o relacionamento entre os investidores ao participar de uma rede de investimento, como a Anjos do Brasil! Por meio dessa convivência, os investidores têm acesso a dicas de investidores mais experientes sobre cases e também a possibilidade de realizar coinvestimentos, ou seja, de investir em conjunto. É exatamente esse coinvestimento que possibilita a diversificação do portfólio do investidor anjo e ainda diminui os riscos do investimento porque o investimento total é compartilhado.

Quer ser um investidor anjo? Seja um investidor na Anjos do Brasil! Se inscreva aqui, faremos a analise do seu perfil e, se aprovado(a), você participará da nossa rede com encontros mensais com investidores para compartilhamento de conhecimento e apresentação de pitchs de startups que podem ser suas futuras investidas! 

Incentivar o investimento anjo no país é de suma importância, mas há estímulos que apenas o governo consegue realizar.

Diante desse contexto, Paulo Andrez - investidor anjo e presidente emérito do EBAN - The European Trade Association for Business Angels, Seed Funds, and other Early Stage Market – falou sobre as vantagens da criação de fundos de co-investimento para as entidades públicas, durante a palestra realizada em 2015 no Congresso de Investimento Anjo da Anjos do Brasil.

Andrez explicou que em muitos países é comum o fundo perdido, ou seja, um fundo que disponibiliza recursos sem perspectiva de reembolso. Ainda segundo ele, não há motivo para que os governos continuem apenas com essa forma de investimento.

“Se os Estados parassem de dar fundos perdidos e direcionassem esse dinheiro para fundos de co-investimento, com investidores anjo em fundos de capital de risco, seria possível ter 6 vezes mais dinheiro para apoiar empresas. As pessoas discutem muitas vezes os budgets (orçamentos) que os Estados têm para apoiar os empreendedores, mas não discutem como utilizam. Por isso, a questão do fundo perdido deveria ser proibido, não há razão para existir. Assim, se a empresa tiver sucesso, ela devolve o dinheiro,” disse Paulo Andrez no Congresso. 

Além desse fator do aproveitamento do valor investido, Andrez destacou mais 6 vantagens para o governo, caso houvesse a criação de fundos de co-investimento:

1 - É um modelo muito mais econômico para o Estado;

2 - O co-investimento não tem comissão de gestão anual, como os fundos de capital de risco;

3 - Com esse fundo, evitam-se os riscos dos investimentos em startups serem considerados apenas para os amigos, trazendo mais transparência para o negócio;

4 - Atrai mais dinheiro para o ecossistema empreendedor. Se o governo tem um determinado montante de capital e co-investir com investidores anjo, esse dinheiro se multiplica.

5 -  Os empreendedores não tem que migrar para os Estados Unidos para conseguir apoio;

6 - Criação de uma comunidade de investidores que aumenta e qualifica esse ecossistema, agregando valor ao papel dos investidores anjo no país.

Gostou do texto? Esse tema foi abordado no Congresso de Investimento Anjo de 2015! Esse ano o evento acontece de novo! Nos acompanhe nas redes sociais e o no Blog para saber mais ou clicando aqui!

A Anjos do Brasil foi até Israel, o 2º polo de inovação e o 5º país mais inovador do mundo, para criar relações de negócios, conhecer as tendências e novidades do investimento anjo! 

Quer saber como Israel consegue se desenvolver e se inspirar para continuar criando tantas startups e soluções? Nós temos a resposta!
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Isso acontece porque os israelenses se espelham nos empreendedores, ou seja, eles são seus ídolos! Pois é, temos muito o que aprender com esse ecossistema principalmente porque eles estão de olho no Brasil! Michel Abadi, da Maverick Ventures, disse que sempre busca empresas que tenham uma sinergia com o Brasil.

Missão Israel:

Já faz três anos que realizamos a Missão Israel com um grupo de investidores, para que eles possam conviver por alguns dias com esse ecossistema relevante e inovador.  E os resultados dessas experiências já são notáveis!

Nessa última viagem, constatamos que a visibilidade do Brasil em Israel cresceu substancialmente, inclusive, incentivando economicamente os negócios brasileiros. Comprovando isso, temos a pontuação de Michel Abadi, da Maverick Ventures durante o encontro, dizendo que sempre busca empresas que tenham uma sinergia com o Brasil.

Ainda durante a Missão, conversamos com importantes agentes desse ecossistema, como os gestores de fundos de venture capital de Israel como Maverick, JVP, JCV e Pitango e o governo israelense. Além de Yossi Vardi, investidor anjo de Israel que apadrinhou mais de 40 startups e Saul Singer, coautor do livro ‘Nação Empreendedora – O Milagre Econômico de Israel e o que ele nos ensina’, um best-seller que investiga o progresso da inovação do país.

Ao final, aprendemos que fazer uma empresa é como levar uma "espaçonave" ao espaço, ou seja, precisa de muito esforço para decolar!!

Como disse Benjamin Soffer: "Você conhece uma nação pelos seus ídolos e os ídolos de Israel são os empreendedores" e é isso que queremos estimular também aqui no Brasil: o empreendedorismo e o investimento anjo de qualidade com empreendedores como ídolos.

Vamos ter também empreendedores brasileiros como inspiração! #AnjospeloMundo

Os investidores brasileiros estão cada vez mais buscando co-investir com investidores estrangeiros e os trazerem para participar ativamente do ecossistema de startups no Brasil, mas isso não acontece apenas para trazer capital para o país, há outro fator nesse processo: a busca por conhecimento.

“Parte dos fundos brasileiros que saíram para buscar investidores anjos estrangeiros não estavam em busca apenas do dinheiro desse anjo, mas do conhecimento. O investidor anjo não estará aqui, mas ele pode ser contatado sobre o que fazer em determinadas situações, compartilhando sua experiência.” disse Rodrigo Menezes, sócio fundador da Derraik & Menezes Advogados.

O contrário também acontece, alguns investidores brasileiros também estão realizando investimentos no exterior por aprendizado, principalmente nos Estados Unidos, no Vale do Silício, em Israel e até em países europeus como Portugal e França. Eles vão para outros lugares com o intuito de aprender a dinâmica e o funcionamento do investimento anjo no exterior.

Se o investidor anjo não estiver saindo do Brasil apenas em busca de conhecimento, isso faz sentido?

Segundo Rodrigo Menezes, sim! Faz sentido. Mesmo que a natureza do investimento anjo seja local - para estar próximo das startups e apoiar o projeto no Brasil - esse fato não é contraditório e há algumas razões para isso:

Oportunidade
O investidor anjo pode ter um amigo ou colega com uma startup em outro país, se ele já conhece o mercado de atuação e existe uma afinidade entre ambos, isso se torna um oportunidade e a distância não se torna um entrave.

Profissional
Se ele já é investidor anjo profissional, tem diversos investimentos no portfólio e conhece o funcionamento, ele pode buscar oportunidades de investimento em startups estrangeiras. Nesse caso, ele inclusive poderia criar outras oportunidade para as empresas brasileiras em que investe, por meio de internacionalização ou de uma saída para os projetos brasileiros. Isso porque os investidores estrangeiros poderão se interessar pelo portfólio do investidor brasileiro, fazendo um follow-on (rodadas subsequentes de investimento) e aplicando capital em projetos brasileiros.

​Assista ao vídeo completo do Congresso da Anjos do Brasil com o Rodrigo Menezes clicando aqui! Saiba mais sobre os eventos da Anjos do Brasil no nosso site.