Para começar, os investidores anjo são importantes porque podem contribuir com a redução da taxa de mortalidade das startups, atuando como mentores e orientando os empreendedores quanto ao mercado e possíveis soluções para os desafios da empresa. Também trazem o capital inicial fundamental para que um projeto alcance o mercado.
Dentro desse contexto, o investidor assume diversos riscos, como de mercado, de equipe, riscos legais, financeiros e por fim, os riscos operacionais. Diante dessa situação, os governos deveriam estimular muito mais o investimento anjo que contribui para a economia, gerando soluções para problemas reais e criando emprego e renda. Diante de tantas dificuldades, estímulos para a realização dessa atividade podem contribuir com o aumento dos investimentos gerando resultados positivos para a economia.
Certificação
A certificação de investidor anjo, que favorece o co-investimento e o incentivo fiscal. No caso da Turquia, por exemplo, a cada R$ 100 mil investidos, o investidor anjo pode deduzir 75% desse montante do seu Imposto de Renda.
Obtenção de dados do mercado de investidores anjo e publicação dos resultados
“É muito importante que haja uma medição dos resultados do investimento anjo porque sem isso, os governos não conseguem perceber se de fato estão promovendo uma área que é bastante interessante”, disse Paulo Andrez.
Nível da procura
A Comissão Europeia lançou um programa que tem sido uma plataforma de encontro entre empreendedores e investidores anjo e faz isso por meio do treinamento de empreendedores nas áreas de internet. Assim, eles percebem como podem receber capital de investidores anjo ou capital de risco.
Nível da oferta
“Os governos também tem realizado o treinamento de investidores anjo. Há um mito de que o investidor anjo é um empresário que obteve sucesso e por isso, não precisa aprender. Ele também precisa aprender”, informou o investidor anjo.
Incentivos fiscais
Os incentivos fiscais são extremamente importantes e no caso da Europa, é possível deduzir de 20% até 100% do investimento no imposto, se o investimento tiver sido realizado em startups.
Paulo Andrez ressalta como uma medida fundamental a criação de fundos de co-investimento do governo com investidores anjo.
“Há seis anos em Portugal, praticamente não havia investidores anjo, mas depois da criação de um fundo de co-investimento, ficou claro o potencial desse setor. Hoje são os investidores anjo de Portugal que investem essencialmente em startups. Tenho certeza de que aqui no Brasil, havendo um fundo de co-investimento, haverá uma revolução total dos investidores anjo porque o país tem um potencial enorme, tem talento, capital disponível e investidores anjo que potencialmente podem investir muito, mas que precisam desse fundo de co-investimento”, finalizou Andrez durante o Congresso da Anjos do Brasil.
Quer assistir a palestra completa de Paulo Andrez? É só clicar aqui na página da Anjos do Brasil no YouTube!
Gostou do tema? Esse ano a Anjos do Brasil realizará outro Congresso de Investimento Anjo com convidados experientes e sempre com assuntos relevantes para o setor.
Acompanhe as informações por aqui e não deixe de participar!