Nós fomos procurar para contar pra você!
As primeiras experiências dessa forma de empreendedorismo começaram nos Estados Unidos e na Europa durante a década de 60, mas nesse período essas iniciativas sociais ainda não tinham um viés lucrativo como hoje, era apenas um non-profit entrepreneurship.
Foi durante os anos 80, que essas propostas se expandiram por conta das políticas econômicas dos então governantes, Ronald Reagan nos Estados Unidos e de Margaret Thatcher no Reino Unido, que tinham uma orientação neoliberal com redução de investimentos púbicos nas áreas sociais. Com essa mudança, se intensificou a necessidade de encontrar uma alternativa para a escassez de recursos públicos em vários segmentos sociais, como educação e saúde, por exemplo.
No Brasil, as primeiras iniciativas também surgiram na mesma época, devido ao crescimento do debate dos problemas sociais e das organizações do terceiro setor no país, além do aumento da participação de empresas em investimento e em ações sociais. Com o decorrer dos anos, o panorama dessas propostas se alterou com o desenvolvimento da tecnologia, com a ampliação do ecossistema de inovação e com a conscientização dos problemas sociais. A partir dessas mudanças e novas necessidades, a possibilidade de crescimento de negócios de impacto também se ampliou.
Pode-se investir e criar startups para além dos segmentos de saúde e educação, como: finanças sociais, cidadania, cidades e tecnologias verdes. O que levou os empreendedores a uma tentativa de participar mais ativamente dessa transformação social, ou seja, de tentar melhorar a sociedade!
Mas diante de tantas startups inovadoras, como identificar as de impacto social?
Há 4 princípios que diferenciam as startups de impacto:
- Elas têm um propósito de gerar impacto socioambiental positivo explícito na sua missão
- Conhecem, mensuram e avaliam o seu impacto periodicamente
- Têm uma lógica econômica que permite gerar receita própria
- Possuem uma governança que leva em consideração os interesses de investidores, clientes e a comunidade
Com esses pontos, você pode identificar se seu negócio pode ser um negócio social. Talvez você ainda não esteja com tudo pronto, assim analise o impacto que gera e veja como seguir para ser uma startup de impacto.
Nós - Anjos do Brasil – acreditamos na importância de negócios sociais para melhorar a nossa sociedade, e vamos selecionar 3 startups de impacto social para apresentarem seus projetos aos Investidores Anjo da nossa rede!! Não perca essa chance, as inscrições vão até o dia 23 de abril! Clique aqui e submeta seu projeto para aprovação.
Continue ligado porque essa é uma das matérias da série de Negócios de Impacto! Vamos falar sobre os investimentos de impacto e seu papel, os desafios para esse tipo de startups e as perspectivas de mercado nos próximos textos, por isso, nos siga no Facebook e no Twitter @AnjosdoBrasil!
Fontes para produção do texto: Artigo - Empreendedorismo social no Brasil: Estado da Arte e Desafios por Tânia M. Vidigal Limeira e o site Inovação em Cidadania Empresarial (ICE - http://ice.org.br/).