De acordo com Flávia Silveira, sócia da IGP Partners, a saída estratégica, isto é, basicamente vender uma startup para uma outra empresa, é a venda que melhor precifica uma startup, trazendo um retorno financeiro maior para o investidor do que as outras possíveis saídas.
Mas como encontrar e montar uma lista de alvos estratégicos?
Segundo Flávia, é possível chegar nesses investidores por meio de networking, ranking de crescimento, análise da cadeia de suprimentos, associações, sindicatos e de sites especializados.
“Para encontrá-los é preciso sair do lugar comum porque se ficar nele, você só encontrará compradores que já tem uma cabeça de aquisição em série e com valores engessados. Por isso, é preciso achar o comprador que vai pagar em um múltiplo interessante, em um preço Premium e que, muito provavelmente, está dentro de um grupo que chamamos de compradores não óbvios”, disse a especialista.
A sócia da IGP Partners ainda disse que algumas empresas - que frequentemente compram startups - já estão no radar do investidor anjo, como a TOVTS e a Kroton, mas há muitas outras possibilidades de encontrar investidores não óbvios e realizar uma saída de sucesso.
“As empresas familiares, empresas do Middle Market, fazem parte desse grupo não óbvio de compradores porque eles que têm alta lucratividade e estão em fase de crescimento, reinvestindo nos seus negócios. Essas empresas inclusive têm olhado para startups e investido nelas.”, finalizou.
Outras possibilidades de saídas a serem avaliadas são: a venda para um fundo de Venture Capital, para o próprio empreendedor, ou seja, quando o empreendedor recompra a participação do investidor, e por fim, uma das opções menos comuns: de investidor anjo para investidor anjo.
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